quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

História do ar condicionado automotivo!

 

Já contamos a história do ar condicionado. Agora chegou a hora de falar sobre nosso amigo nos carros. O ar que nos conforta hoje enquanto estamos dentro do veículo não é o mesmo dos veículos de antigamente.

Os primeiros carros lançados pela indústria automobilística não contavam com a possibilidade de climatização. Na época, os veículos eram abertos e havia o capô e o teto para proteger o motorista e os passageiros da chuva, sendo suficiente para ninguém até então pensar em um sistema de ar condicionado para o interior do automóvel.

A ideia de ar condicionado dentro do carro surgiu depois, e a primeira tentativa nesse sentido ocorreu no Rali de Monte Carlo, em Mônaco, na década de 20. Na ocasião, um dos participantes estava com tanto frio que perfurou um buraco no painel do carro que estava pilotando, beneficiando-se do calor emitido pelo motor. A partir desse momento veio o aquecimento, que utiliza o calor gerado pelo motor para aquecer a cabine no inverno.

Mas como funcionava quando estava calor?

No entanto, a história foi diferente no verão, quando a temperatura aumenta consideravelmente e já estava se tornando insuportável para aqueles que estavam dentro do carro. Quando a produção de veículos com a cabine fechada ganhou forças, o desafio cresceu. Alguns ajustes foram feitos para reverter a situação, como levantar o para-brisa ou remover as cortinas laterais. A abertura conseguida inicialmente no vidro foi de apenas cerca de 13 mm, permitindo que a cabine se mantivesse pressurizada e tentasse minimizar o ar quente vindo do motor.

Além disso, as janelas ganharam a possibilidade de serem levantadas ou abaixadas para obter o fluxo de ar desejado. Alguns carros possuíam algumas escotilhas de ventilação abaixo do painel de instrumentos para permitir a circulação de ar, mas esses sistemas eram rudimentares e não ofereciam proteção contra fuligem, poeira, pólen ou insetos, fazendo com que a qualidade do ar fosse muito pobre.

No início dos anos 30, algumas empresas começaram a oferecer sistemas de ar condicionado para veículos, porém, destinados apenas para vans, limousines e carros de luxo. Nesse mesmo ano, a empresa C&C Kelvinator equipou um Cadillac com um sistema que era alimentado por um motor a gasolina de 1,1 kW. Dois dutos de ambos os lados levavam o ar frio para um ventilador que fazia o ar circular através do compartimento da cabine na parte de trás do carro.

Em 1932, o Laboratório de Estudos e Desenvolvimento da General Motors (GM) teve a ideia de usar o vapor comprimido do Freon R-12, estabelecendo que a capacidade de arrefecimento não deveria exceder 1 tonelada (cerca de 3,5 kw). Essa estimativa é metade da capacidade de um sistema moderno de hoje, e a decisão sobre o arrefecimento foi baseada na recirculação de ar e não na ventilação externa. Além disso, a temperatura resultante não deveria exceder 5,6ºC, a fim de poupar o ocupante do carro de sofrer um choque térmico ao sair do veículo e sentir a temperatura exterior.

 

Qual foi o primeiro carro com ar condicionado?

O primeiro carro com sistema de refrigeração mais parecido com os atuais foi o Packard 1939, em que uma espiral de arrefecimento envolvia toda a cabine e seu sistema de controle era um interruptor de ventilador. O aparelho custa US $ 274, considerado uma opção cara no momento.

Esses primeiros sistemas de ar condicionado tiveram uma grande desvantagem: não havia embreagem no compressor, por isso sempre que se quisesse desligar o sistema era necessário apagar também o carro, sair, abrir o capô e retirar a correia do compressor. Para colocar em funcionamento o procedimento era invertido.

Passados os anos, o Cadillac ganhou um novo recurso: os controles para o ar-condicionado. Eles foram colocados no banco de trás para desligar ou ligar o sistema, mas ainda assim, era muito melhor do que parar o carro e mexer no compressor.

Introdução do R-134a

O  refrigerante R-134a foi introduzido em 1992 como um substituto para o original Freon R-12. O velho Freon R-12, inventado por Kettering e Midgley, foi retirado de uso por uma questão sustentável. O novo R-134a não tinha produtos químicos tóxicos que destroem o ozônio, por exemplo, e seguiu os critérios estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental. Todos os novos veículos fabricados a partir de 1995 foram equipados com novos sistemas de ar condicionado que usavam somente o refrigerante R-134a.

Vale lembrar ainda que, embora o sistema de ar condicionado exista há décadas, apesar das melhorias ao longo do tempo esse benefício não foi considerado como essencial no carro, mas apenas oferecido como uma opção escolhida pelo cliente ao comprar um carro novo.

O aumento das unidades de ar condicionado instalados entre 70 e 80 foi devido ao fim dos anos 70, nos Estados Unidos, quando muitas pessoas começaram a se mudar para lugares mais quentes. Por isso, ao comprar um carro novo, buscavam um modelo equipado com todas as opções disponíveis, incluindo o ar condicionado, que se tornou um acessório cada vez mais presente nas fábricas de automóveis.

E você, já precisou usar o ar-condicionado no carro hoje?

Até o próximo post! 🐼

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Casinhas com ar condicionado para os peludos!


Quem ama animais sabe o quanto dói ter que deixar seu pet do lado de fora ao entrar em um estabelecimento comercial. Ainda mais quando está muito frio ou muito calor, amarrar o bichinho em um poste, além de ser perigoso, não é confortável para ele. 

Pensando em como seria bom poder levar os animais de estimação a qualquer lugar e ter onde deixá-los confortavelmente ao entrar em uma loja ou supermercado, a start up Dog Parker desenvolveu uma solução segura: Casinhas “high-techs”.



Casinhas de alta tecnologia 

Para que o pet fique aguardando do lado de fora quando você precisa entrar em um ambiente que não aceita animais, são equipadas com ar condicionado, câmera e wi-fi, para que o tutor consiga monitorá-lo de longe.
Além disso, as casinhas possuem um sistema de auto limpeza que funciona entre a saída de um animal e a entrada de outro.
Os tutores podem pagar uma taxa anual de $20 ou então 20 centavos por minuto que o pet utilizar a casinha. A empresa espera instalar até 100 unidades no Brooklin inicialmente e expandir para outros locais e cidades norte-americanas.



Será que aqui no Brasil daria certo?

Até o próximo post! 🐼

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Quais os principais erros na instalação do ar-condicionado

 

A crescente demanda por ar condicionado e, consequentemente, a grande procura por instaladores tem feito, a cada ano, aumentar também o número de interessados em trabalhar no ramo.  Porém, a falta de conhecimento e a inexperiência podem ocasionar danos irreparáveis aos equipamentos. 

Muitos são os erros que podem ser cometidos na instalação. E a contratação de uma mão de obra mais barata, que parecia ser uma grande economia, muitas vezes se torna uma baita dor de cabeça. Além do mal funcionamento, uma instalação mal feita pode causar a perda da garantia do produto, alto consumo de energia e a redução da vida útil do aparelho.

Você sabe quais são os quatros principais erros cometidos na instalação de aparelhos de ar condicionado?

Não realizar o cálculo da carga térmica

Isto acontece quando o ar-condicionado possui mais ou menos BTU do que o ambiente precisa. É um erro cometido pelo consumidor, que sem informação acaba comprando um aparelho inadequado, mas principalmente pelo instalador, que realiza o serviço sem verificar a carga térmica necessária.

Um aparelho subdimensionado (menos potente do que o ambiente necessita) demora mais para atingir a temperatura solicitada (se atingir). E pelo esforço que ele terá que fazer a mais, mais energia ele estará consumindo, suas peças se desgastarão rapidamente e sua vida útil será mais curta.

Muitos são os consumidores que compram ar condicionado com potência menor do que é aconselhado por achar que assim estarão economizando energia. A solução é o profissional se recusar a instalar o equipamento e o proprietário solicitar a troca por um que supra a necessidade do ambiente que pretende climatizar.

Instalar a unidade interna ou externa em local inapropriado 

Para que o ar-condicionado funcione adequadamente, outro fator muito importante é o local onde ele será instalado. A distância entre as unidades, a altura e a exposição climática são pontos que devem ser analisados antes até mesmo da compra do aparelho.

Além disso, o posicionamento correto das unidades também é fundamental para o funcionamento adequado do equipamento.

Evaporadora (Unidade interna)

O local onde a condensadora será instalada deve ter espaço suficiente para a retirada dos filtros para a limpeza e futuras manutenções. E não deve haver obstáculos que impeçam a saída de ar do aparelho.

A estrutura da parede e o reboco devem suportar o peso da evaporadora e as vibrações do equipamento. E a instalação do ar-condicionado não deve interferir em instalações da rede elétrica, gás ou hidráulicas.

O que deve ser observado também na instalação da unidade interna é que ela não deve ficar a menos de um metro de outros aparelhos eletrônicos, para que o controle remoto são sofra interferências.

Condensadora (Unidade Externa)

A condensadora não deve ser instalada em um ambiente fechado, como área de serviço, banheiro ou varanda. Como o próprio nome diz, ela é a “unidade externa” e precisa ficar em um local com boa ventilação, para que o ar não retorne insuflado para o ambiente a ser climatizado.

A estrutura também precisa ser forte o suficiente para suportar o peso e a vibração do equipamento, e a inclinação deve ser de no máximo 5º a partir do plano horizontal.

Para evitar odores no ambiente climatizado, o dreno deve ser direcionado para pontos fluviais, jamais para ralos e bueiros.

Não realizar o vácuo 

Por não existir uma lei que obrigue o procedimento de vácuo na instalação de ar-condicionado, muitos instaladores não o fazem.

O vácuo serve para limpar a tubulação dos aparelhos de ar condicionado, eliminando todo tipo de sujeira e a umidade. Ele deve ser feito na instalação e também toda vez que for feita a recarga de gás, quando ele irá retirar todo o resto de gás antigo.

É um procedimento de suma importância para o bom funcionamento do ar-condicionado e se não for feito, o aparelho funcionará por um tempo, mas sua vida útil será reduzida.

Se você é instalador, não deixe de fazer o vácuo, mesmo que demore um pouco mais, você estará fazendo o seu trabalho corretamente. E se você é consumidor, exija!

Não realizar testes de vazamento de gás refrigerante 

Após a instalação, o profissional precisa verificar todo o sistema para descobrir se não ficou nenhum vestígio de vazamento de gás refrigerante. Se houver vazamento de gás, o aparelho não irá funcionar adequadamente.

Pode acontecer de o aparelho ligar e funcionar normalmente por um tempo, o que levará o usuário a pensar que está tudo certo. Mas o rendimento diminuirá aos poucos, e no pior dos casos, chegará um momento em que o ar-condicionado não climatizará mais o ambiente.

Para detectar se há vazamento de gás refrigerante, o instalador precisa tomar algumas medidas como: audição, pressurização no sistema e vácuo. Um detector eletrônico, sabão líquido, água e líquido de contraste serão imprescindíveis para a verificação.

E você, quer nos dizer algum outro erro que você costuma encontrar?

Até o próximo post! 🐼

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Roupa inflável com ar condicionado é criada nos Estados Unidos!

 

Sentindo falta de notícias bizarras do mundo da climatização?

Dessa vez, um inventor colocou em prática uma maneira bastante inovadora e curiosa de vencer o calor do verão em Louisiana, nos Estados Unidos.

Através de um “traje”, se é que podemos dizer assim, é possível sentir o ar condicionado diretamente no próprio corpo, sendo uma opção para a temperatura que chegou aos 45ºC na cidade americana.

A vestimenta amarela é inflável como um balão devido a uma mangueira de ar que é ligada a um aparelho de ar condicionado, que por sua vez funciona através de um motor movido a gás. Assista ao vídeo:

https://youtu.be/ayDyvrQ6GD4

As imagens mostram um homem vestindo a inovação que cobre o corpo todo, deixando apenas as mãos de fora. A ideia pode ser legal, mas sua portabilidade é limitada, pois como podemos ver, o equipamento parece pesado e precisa estar em movimento para seguir gerando o resfriamento.

Segundo o criador, o mecanismo também pode produzir aquecimento para o inverno e inclui a função desumidificador. Já havia imaginado algo assim?

Até o próximo post! 🐼


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Conheça o primeiro ar condicionado do mundo que distingue adultos de crianças!

 
Você sabia que as crianças são mais sensíveis ao calor e ao frio do que os adultos? É verdade, segundo especialistas, a diferença na sensação térmica pode chegar a 1,5ºC. Por esse motivo elas necessitam de cuidados especiais durante o verão e também no inverno.

Pensando nisso, a Mitsubishi acabou de lançar, no Japão, o primeiro ar-condicionado do mundo que consegue captar a sensação térmica individual de todas as pessoas que estão no ambiente. Assim, o “Kirigamine” consegue climatizar o local de forma a satisfazer a necessidade de cada um.

O produto foi apresentado durante uma coletiva de imprensa em Tóquio e a fabricante pretende começar as vendas a partir da segunda quinzena de outubro.

 

Como funciona o Kirigamine?

O ar-condicionado inteligente da Mitsubishi é equipado com um microcomputador que possui um algoritmo próprio para identificar as sensações térmicas dos indivíduos através de um sensor infravermelho que alcança as extremidades, como os pés e as mãos.  Dessa forma e pela altura ele consegue distinguir também se é adulto ou criança. Após “descobrir” essas diferenças, ele envia o ar de formas diferentes simultaneamente.

Assista ao vídeo divulgado pela ANN News:


Até o próximo post! 🐼


terça-feira, 16 de agosto de 2016

A rede elétrica da sua casa está preparada para receber o ar-condicionado?

 

Não importa onde você mora ou trabalha, comprar um ar condicionado para esse local é uma tarefa muito simples. Basta analisar o ambiente em que ele será instalado, escolher um aparelho adequado e pronto. Não, infelizmente nem sempre é só isso.

Embora o ar condicionado seja um eletrodoméstico já muito popular no Brasil, muitos locais ainda não estão preparados para receber o equipamento, principalmente os edifícios mais antigos. Por esse motivo, o que muitas vezes parece implicância do síndico, pode não ser.

Se o seu prédio ainda não tem nenhum ar-condicionado instalado, é bom observar alguns fatores antes de comprar um. A capacidade elétrica da sua região, as condições da fiação e instalações elétricas do edifício e a adequação do tipo de sistema ao local são pontos que devem ser levados em conta antes da compra.

O local que você pretende instalar o ar-condicionado possui capacidade elétrica?

Tanto em edifícios residenciais quanto em comerciais, a quantidade de aparelhos instalados deve ser avaliada para evitar sobrecarga no fornecimento da energia. Você está certo de que a rede elétrica do seu prédio possui fiação adequada para suportar a intensidade da energia que irá passar por ela? Se você não tem certeza da resposta, consulte um eletricista antes de realizar a compra do ar-condicionado.

Nas construções mais antigas a estimativa de consumo era menor, e muitos ainda não foram adequados às novas tecnologias. Se a alteração se fizer necessária, é preciso solicitar à companhia de energia elétrica da região uma nova carga.

E o ambiente onde ele será instalado?

Segundo eletricistas, “geralmente uma residência que não possui ar-condicionado não está preparada para utilizar um. Os circuitos elétricos exclusivos deverão ser criados a partir do Quadro de Disjuntores até o local ondem será instalado o ar de Janela ou Split”.

Ou seja, todo ar-condicionado, exceto o portátil, precisa de um disjuntor exclusivo para ele. Do contrário, a rede elétrica ficará sobrecarregada gerando riscos para a casa e comprometendo a vida útil do aparelho.

A grande maioria dos aparelhos de ar-condicionado do tipo Split precisam ser ligados em 220V. “Quem possui antigas instalações monofásicas com 127 volts e quiser instalar um Split, deverá pedir o aumento de carga para a concessionária de energia, tornando-a bifásica ou trifásica”.

E para isso, “estas instalações normalmente geram uma obra (cortes em paredes e rebaixamento de teto, assim como a ampliação do quadro de luz ou a instalação de um novo).

Até o próximo post! 🐼



sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O aparelho de ar-condicionado pode ficar ligado 24 horas?

 

Muitas pessoas questionam se o ar-condicionado Split ou Janela pode ficar ligado dia e noite sem desligar. A dúvida é comum pelo fato de ser um eletrodoméstico.

Se formos analisar pelo consumo de energia elétrica , o ideal seria que não. Por mais que os equipamentos mais modernos não tenham um consumo demasiadamente elevado, ainda sim são “eletrodomésticos”, portanto, consomem energia.

Mas a verdade é que o ar-condicionado, falando em termos de funcionamento, não precisa “descansar” em um período considerado curto, como 24 horas. A forma com que os aparelhos Split e Janela trabalham pode ser comparada a de uma geladeira, onde o compressor desliga e liga de tempos em tempos.

E no caso do Inverter?

Mas o Inverter não desliga o compressor,  ele também pode ficar ligado direto? Pode sim, pois no sistema Inverter, o motor inicia seu funcionamento de forma constante. Ou seja, ele trabalha no mesmo ritmo sem precisar que o aparelho seja desligado. E nos equipamentos inverter a vantagem é maior, pois o seu gasto energético é menor quando comparado aos Split convencionais (On/Off).

Como garantir vida longa ao aparelho que fica ligado direto?

Tanto o ar-condicionado que fica ligado direto (ou muitas horas seguidas) quanto o que fica ligado poucas horas, precisam de cuidados para que sua vida útil seja longa. O primeiro cuidado deve ser tomado antes mesmo da compra. Sim, é preciso escolher um aparelho que corresponda às necessidades do ambiente.

Ele precisa ter potência (BTU) adequado ao tamanho, ao número de pessoas e de eletrodomésticos e à incidência solar nas paredes, além de outras variantes que apenas um profissional técnico pode constatar ao visitar o local.

Em seguida, um fator também que influencia muito no funcionamento e vida útil de qualquer aparelho é a instalação. Essa deve ser feita por um profissional qualificado, com competência para seguir corretamente todas as especificações da fabricante.

A sua manutenção preventiva também pode estender muito a vida útil do ar-condicionado e fazer com que ele funcione sempre de forma satisfatória. Ela deve ser feita também por um profissional do setor e sua periodicidade deve ser de acordo com o que o fabricante aconselha.

Seguindo todas essas dicas, o aparelho pode sim ficar ligado quantas horas forem necessárias para garantir o bem-estar de seus usuários.

Até o próximo post! 🐼